quarta-feira, 15 de junho de 2011

UM RICHARD GERE (quase) GAÚCHO!




Depois de mais de um mês afastado do blog, principalmente por absoluta falta de "inspiração literária", retorno saudoso dos meus dois ou três leitores que têm a paciência e boa vontade de me acompanharem.


Na verdade, a expressão certa não é falta de inspiração, e sim falta de talento mesmo...! Deixando de lado essa síndrome de humildade, digna do meu xará São Francisco de Assis, vamos ao post de hoje, sem deixar de agradecer à Maria de Fátima pela "inspiração alcançada".


Maria de Fátima, ou Fá para os íntimos, é funcionária de uma montadora de veículos localizada aqui no Rio Grande do Sul. Tudo bem... não queria fazer propaganda, mas a tal montadora é a GM, apesar que tal explicação é desnecessária, pois só temos mesmo uma fábrica de veículos aqui no Estado, graças ao PT que mandou a Ford embora. Mas isso é outra história!


Voltando à Maria de Fátima, duvido que exista alguém que seja mais apaixonada por Richard Gere do que ela. A criatura possui um acervo de fotos do cara, que nem ele imagina. Junto ao seu computador no trabalho, tem um porta retrato com Mr. Gere sorrindo para ela, sem contar que a tela de fundo do seu monitor, tem uma foto-montagem com os dois se beijando...! Nunca vi amor igual.


Outro dia, estávamos na lanchonete da GM tomando um cafézinho, e surgiu (como sempre) o assunto Richard Gere. Ela contava que assistiu todos os filmes dele, e que também tornou-se budista como forma de ficar mais perto do amado.


Durante o papo (chato pra caramba), ela comentou sobre um sonho que teve, onde ela passeava de mãos dadas com Rick (como ela o chama) no Parque da Redenção aqui em Porto Alegre. Neste momento, não aguentei e perguntei se ela sabia que o amor de sua vida já esteve na Capital gaúcha. Ela sorriu duvidando, achando que era uma brincadeira que eu fazia.


Assumi um ar sério (para dar mais credibilidade) e contei que na década de 80 ele teve uma namorada gaúcha de Bagé, chamada Sylvia Martins, e por conta desse namoro o casal passeou de mãos dadas no Parque, tal e qual o sonho dela. Para ser mais cruel, contei-lhe que ambos assistiram filmes no finado Cine Bristol (defronte ao parque), e andavam pelas ruas do bairro BomFim sem que ele fosse reconhecido.


Existe também um relato do jornalista Luiz Carlos Merten, do Estadão, em que ele conta que certo dia, quando trabalhava aqui no Diário do Sul, avistou alguém sentado num banco de praça que "era a cara do Richard Gere". Quando chegou à redação, comentou com um colega sobre o que vira, e foi informado que o cara do banco da praça, era o dito cujo.


Naquele dia, o chefe de redação havia cobrado alguma reportagem ou entrevista, e Merten afirma que até hoje não se perdoa pela oportunidade perdida.


A essa altura, Maria de Fátima com ar incrédulo, e olhar esbugalhado só queria saber de duas coisas: 1) Se Rick ainda tinha alguma coisa com aquela "perua horrorosa". E 2) Se eu achava que ele poderia voltar aos pampas algum dia.


Despi-me do ar sério, e vestindo uma cara paternal disse-lhe que na vida tudo é possível, e que ela não descartasse a possibilidade de um dia ambos encontrarem-se no Templo Budista da cidade de Três Coroas-RS.


Ela acreditou, mesmo sabendo que na melhor das hipóteses haveriam Dois Coroas (ele e ela), separados pela América Central.


Ontem, ao passar pela mesa da Fá, pude observar a foto de Rick e Sylvia rasgada ao meio, e na metade onde aparecia sua rival, tinham vários alfinetes cravados na pobre bageense!


Mulher enciumada, é fueda...!